ARTIGOS


A CONTRIBUIÇÃO DA BRINCADEIRA NA EDUCAÇÃO INFANTIL RESUMO

Este trabalho objetiva mostrar que a brincadeira sempre traz um bom aprendizado, sendo ela uma atividade dirigida ou livre. É preciso que o educador entenda que seu papel é importante como motivador deste processo educacional. Este artigo utilizou-se de método qualitativo, onde foram coletados informações sobre a contribuição da brincadeira na Educação Infantil. Desta forma obtivemos resultados satisfatórios com relação ao nosso tema para que assim possamos dar nossa parcela de contribuição. Apontaremos autores que abordam a brincadeira como: Wajskop (1999), Vygotsky (1992) e Lima (1995).
Palavras chaves: Brincadeira, aprendizagem, conhecimentos, método e resultados.

ABSTRACT

This work aims to show that the game always brings a good learning, being a free or directed activity. It is necessary that the teacher understand that their role is important as a motivator of this educational process. This article used a qualitative method where information about the contribution of play in kindergarten were collected. Thus we obtained satisfactory with respect to our theme so we can give our contribution portion results. Authors who address will point play as: Wajskop (1999), Vygotsky (1992) and Lima (1995).
Keywords: Play, learning, knowledge, method and results.


INTRODUÇÃO


O presente trabalho de pesquisa tem como objeto de estudo ir em busca de conhecimentos sobre a contribuição do brincar na Educação Infantil. As brincadeiras surgiram com o desenvolvimento da sociedade e sempre foram ferramentas usadas pelo homem em sua relação com o mundo ao seu redor. A brincadeira é uma ação do brincar, de entreter, de distrair. Antigamente, a brincadeira era considerada, quase sempre como fútil, ou melhor, tendo como única utilidade à distração e o recreio. Na atualidade a brincadeira passou a ser empregado como um material auxiliador do ensino, se expandindo desde então.
Visto que, o ato de brincar contribui no processo de ensino e aprendizagem da criança, na formação de atitudes sociais como cooperação, socialização, respeito mútuo, interação, liderança e personalidade, que favorece a construção do conhecimento do educando.
É importante ressaltar que o brincar é natural na vida das crianças. É algo que faz parte do seu cotidiano e se define como espontâneo, prazeroso e sem comprometimento. E a partir de espontaneidade do brincar que a criança poderá expressar as diferentes impressões vivenciadas em seu contexto familiar e social. De acordo com os RCNEI´s,

O educador não precisa ensinar a criança a brincar, pois este é um ato que acontece espontaneamente, mas sim planejar e organizar situações para que as brincadeiras ocorram de maneira diversificada, propiciando às crianças a possibilidade de escolher os temas, papéis, objetos e companheiros com quem brincar. Dessa maneira, poderão elaborar de forma pessoal e independente suas emoções, sentimentos, conhecimentos e regras sociais (RCNEI, 1998, p. 29).

Segundo a citação pode-se perceber que o ato de brincar na sala de aula hoje, é visto muitas vezes como um problema quando se fala em incorporar conteúdos e as dificuldades enfrentados pelos educadores, para fazer acontecer.
Percebe-se que se torna difícil tal incorporação, visto que requer do educador grande responsabilidade e conhecimentos para fazer a integração dos conteúdos curriculares propostos com o brincar para alcançar o processo de desenvolvimento da criança, mas é um direito que não pode ser negado, direito de aprender e aprender com prazer e o resultado será bem melhor.
De acordo com Gonzaga (2009, p. 39):

(...) a essência do bom professor está na habilidade de planejar metas para aprendizagem das crianças, mediar suas experiências, auxiliar no uso das diferentes linguagens, realizar intervenções e mudar a rota quando necessário. Talvez, os bons professores sejam os que respeitam as crianças e por isso levam qualidade lúdica para a sua prática pedagógica.

Pode-se ressaltar que o brincar pode ser visto como um recurso mediador no processo de ensino aprendizagem, tornando-o mais fácil, enriquece a dinâmica das relações sociais na sala de aula, possibilita um fortalecimento da relação entre o ser que ensina e o ser que aprende.
É importante frisar que a brincadeira é a atividade que faz parte do cotidiano de qualquer criança, independente do lugar onde vive dos recursos disponíveis do grupo social e da cultura da qual faz parte, todos brincam. Dentro dessa perspectiva, queremos proporcionar a reflexão sobre a necessidade dos educadores tirarem o máximo de proveito do potencial educativo do brincar tornando o processo educativo natural e agradável.
A escolha desse tema “a contribuição do brincar na Educação Infantil”, consiste em pesquisar a esse respeito. Essa pesquisa será feita para descobrir qual a contribuição da brincadeira na Educação Infantil no desenvolvimento do educando, e o que está impedindo de ser desenvolvido no ato de brincar na Educação Infantil.
As fontes de conhecimento da criança são múltiplas, mas é no ato de brincar que ela entende a realidade. A brincadeira abre um espaço de decifração de enigmas, além de propiciar o conhecimento de forma natural e agradável, como meio de estimular a socialização, possibilitando à criança agir de forma autônoma. A brincadeira pode desenvolver meios que contribuam com o desenvolvimento da criança na Educação Infantil.
Esta proposta contribui com o desafio de encontrar caminhos que possibilitem ao educador a utilização de procedimentos que envolvam brincadeiras na Educação Infantil.
O educador é um agente que provoca transformações e deve acreditar no trabalho que realiza envolvendo o brincar em práticas educativas.
De que maneira a brincadeira pode contribuir na Educação Infantil?
O ato de brincar na Educação Infantil é de grande contribuição para o desenvolvimento da criança na Educação Infantil. Cabe aos educadores inovar sua prática educativa, buscando novos subsídios que venham incorporar os conteúdos com o brincar na Educação Infantil.
 Este artigo objetiva mostrar que sempre uma brincadeira traz um aprendizado, sendo ela uma atividade dirigida ou livre. É preciso que o educador entenda que seu papel é importante como motivador deste processo educacional.
Vale salientar que é de fundamental importância conscientizar os educadores a relevância da brincadeira na Educação Infantil.
Deve-se levar também em consideração que através da brincadeira é possível trabalhar o lado motor cognitivo, social e emocional do indivíduo na Educação Infantil.
É fundamental identificar as diferenças de brincadeiras no processo de ensino aprendizagem para que haja um bom aprendizado na vida dos pequenos.
Este trabalho utilizou-se de método qualitativo, onde foram coletados informações sobre a contribuição da brincadeira na Educação Infantil e a necessidade de saber o uso da brincadeira em sala de aula.


2.    O QUE É BRINCAR?
                  
Podemos definir “o brincar” em criar, imaginar e interagir com o outro. A brincadeira não só desenvolve o lado motor da criança, mais desenvolve na criança o processo de socialização e descoberta do mundo em que ela vive.
É importante destacar que o brincar é um direito de qualquer criança, é  através das atividades lúdicas que a criança explora o seu mundo interior, imitando os aspectos da vida adulta para assim compreendê-las em seu dia a dia.
Entretanto o brincar tem funções lúdicas e educativas ambos com valor pedagógico. A brincadeira pode ser livre ou dirigida, mas o importante é que o educador consiga equilibrar estas funções para que aconteça o aprendizado em sala de aula.
Vale lembrar que rir, pular, vibrar, contagiar, chorar, sentir medo, reclamar, entristecer-se faz parte do processo de aprendizagem da criança. É na brincadeira que os sentimentos, emoções e atitudes irão se manifestar de forma natural, permitindo assim um desenvolvimento físico, mental, emocional e social.
Percebe-se que o brincar é o ato de movimentar-se e é de grande importância física, psicológica, social e cultural, pois é através dos movimentos que as crianças interagem com o meio, relacionando-se um com os outros, aprendendo sobre si, seus limites, suas capacidades e suas criatividades. 
Para as crianças o brincar torna o mundo mais atrativo, assim ser valorizadas pelos docentes como um grande instrumento de ensino e da aprendizagem, é fundamental, pois as brincadeiras utilizadas de forma pedagógica têm o poder de ajudar a criança em suas aprendizagens sociais e afetivas.
De acordo com Piaget (Apud, Kishimoto, 2010, p. 65): “Quando brinca, a criança assimila o mundo à sua maneira seu compromisso com a realidade, pois sua interação com o objeto não depende da natureza do objeto, mas da função que a criança lhe atribui”.
É por meio do brincar que a criança explora e interage com o mundo, é também uma forma de internalizar regras e papéis sociais para a vida em sociedade. A brincadeira é considerada um meio que favorece a autoestima das crianças auxiliando-as a se superar progressivamente de forma criativa transformando os conhecimentos que já possuíam em conceitos gerais. Nesse sentido pode acionar seus pensamentos para a resolução de problemas que lhes são significativos pela oportunidade de vivenciar brincadeiras imaginativas e recriadas por elas mesmas. Assim as brincadeiras são desenvolvidas coletivamente nas ruas, ou mesmo em sala de aula, podemos destacar algumas delas: rodinha, ciranda, amarelinha, cabo de guerra, passa anel, cabra cega, bolinha de gude, pique e suas variações.

2.1.        COMO ERA VISTA A BRINCADEIRA ANTIGAMENTE E COMO É VISTA ATUALMENTE EM SALA DE AULA
Durante muito tempo, o brincar foi visto apenas como uma recreação ou um momento em que se livraria a criança das preocupações do mundo adulto. É com esse pensamento que o Romantismo considerava que a criança é um ser frágil e rico em pureza, e, dessa forma, a brincadeira passa ter o papel de resguardar a inocência infantil. No entanto, a natureza desse pequeno ser, não era prioridade e as suas espontaneidades era ignorada, pois não era concedida uma singularidade, ou seja, não se respeitava os aspectos particulares dessa fase em que se fundamenta  a base da educação humana, principalmente da criança.  Segundo Wajskop (1999, p. 19),     

[...] é apenas com a ruptura do pensamento romântico que a valorização da brincadeira ganha espaço na educação das crianças pequenas. Anteriormente, a brincadeira era geralmente considerada como fuga ou recreação, e a imagem social da infância não permitia a aceitação de um comportamento infantil, espontâneo, que pudesse significar algum valor em si.

Vale frisar que até pouco tempo as brincadeiras no espaço escolar eram vista como um método de cumprir a carga horária. Os mediadores não planejavam suas aulas, colocavam as crianças da Educação Infantil para brincar, ao colocar elas para brincarem tinha a preocupação apenas de observar, não compreendendo a importância dessa observação nessa atividade para criança. Sabemos que a criança ao brincar começa a se relacionar com as pessoas, descobrem um novo mundo, se desenvolvem, com o que ela adquiriu mediante as brincadeiras. É através da brincadeira que a criança aprende a ser criança de verdade.
Mediante a postura do educador de antigamente sabe-se que tudo isso, seja talvez, por falta de um planejamento aprimorado, na qual poderia ser incluindo a brincadeira como requisito primordial para o avanço na aprendizagem das crianças em sala de aula.  Podemos confirmar isso com falta de credibilidade dos pais na brincadeira escolar, eles afirmavam que os seus filhos ocupavam o espaço escolar apenas com brincadeira, não aprendendo nada, enfim a sociedade em geral dava a menor importância às brincadeiras na vida dos pequenos sabem que o brincar é uma atividade que permite a criança a desenvolver desde os primeiros anos de vida.
Vale salientar que a sociedade hoje tem olhar diferenciado em relação às brincadeiras em sua prática, apesar de encontrarmos muitas barreiras na introdução das brincadeiras como método de ensino-aprendizagem nos dias atuais, quando se fala em brincadeira na Educação Infantil, percebe-se que os educadores aos poucos estão incluindo em seu planejamento pedagógico o brincar em sua rotina, sabendo a real importância dos benefícios atribuídos à brincadeira em sala de aula, e percebemos também que os pais e a sociedade em geral lentamente estão compreendendo a importância do brincar na vida dos seus filhos, mais precisa-se melhorar essa incorporação da brincadeira em sala.                                                                                                                                                                  
2.2.        A IMPORTÂNCIA DA BRINCADEIRA

A criança desde muito cedo se comunica através de gestos e sons e mais tarde vem representar determinados papéis nas brincadeiras. Isso faz com que aumente sua imaginação. De acordo com Vygotsky (1987, p.35):

O brincar é uma atividade humana criadora, na qual imaginação, fantasia e realidade interagem na produção de novas possibilidades de interpretação, de expressão e de ação pelas crianças, assim como de novas formas de construir relações sociais com outros sujeitos, crianças e adultos.

Nas brincadeiras as crianças podem desenvolver algumas capacidades importantes, com a atenção, a imitação, a memória. Elas amadurecem as capacidades de socialização, por meio da interação, utilização e experimentação de regras e papéis.
A Educação Infantil é a fase das brincadeiras, é o momento em que as crianças estão descobrindo o mundo, criando, experimentando e explorando.
Devemos frisar que o brincar dá prazer e para as crianças, isto é fundamental, pois através da brincadeira ela consegue assimilar melhor as informações e assim promover o aprendizado de maneira lúdica e prática.
É importante ressaltar que o brincar é a primeira linguagem da criança, a partir das atividades atrativas é que ela irá se desenvolver facilitando seu processo de socialização, comunicação e construção de pensamentos. No primeiro momento a criança brinca sozinha, representando vários papéis, dando vida aos objetos, atribuindo-lhes sensações e emoções. Aos poucos ela começa a sentir necessidade de interagir com as outras crianças e a partir disto, a brincadeira começa a se tornar mais complexa. A criança começa a respeitar a vontade do outro. Dessa forma a brincadeira evolui na sua estruturação, fazendo com que haja uma evolução mental da criança.
Percebe-se que a brincadeira é de grande importância, as razões para brincar são inúmeras, quando as crianças brincam recriam o mundo, refazem os fatos, não para mudá-los, mas para adequá-los a uma melhor compreensão. Tanto no cognitivo quanto no afetivo.  Visto que o brincar é importante porque a criança usa o corpo inteiro e seus sentidos para se expressar e conhecer o mundo.

2.3.        O AMBIENTE ESCOLAR PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL

A Educação Infantil necessita de um ambiente de aprendizagem bem planejado e estimulante, contribuindo para o desenvolvimento da autonomia e das potencialidades físicas, emocionais e intelectuais da criança, bem como a sua comunicação e socialização com seus colegas.
O ambiente escolar se constitui, portanto num espaço de construções sociais e num rico meio de a criança se desenvolver através de suas vivências diárias, por meio de explorações, de oportunidades e de interações.
 Para Lima (Lima, 1989, p.30):

O espaço físico isolado do ambiente só existe na cabeça dos adultos para medi-lo, para vendê-lo, para guardá-lo. Para a criança, existe o espaço-alegria, o espaço-medo, o espaço-proteção, o espaço-mistério, o espaço descoberta, enfim, os espaços de liberdade ou de opressão.

Vale lembrar que no ambiente escolar a criança de pouca idade vai elaborando a compreensão de si e do mundo social no qual faz parte, à medida que conhece esse ambiente através do deslocamento, ela expressa sentimentos e intenções, experimentam sensações e aprende os cheiros que circulam, percebe a temperatura e a luminosidade do local,  relaciona-se com pessoas em diferentes situações, descobrem diferenças e semelhanças, entre a voz de quem cuida dela, na brincadeira com amigos e num conjunto de outras situações atrativas que lhe permitam extrair significados e avanços na sua autonomia.
Nessa perspectiva, a organização do ambiente educacional considera a criança da Educação Infantil como construtora ativa de seus conhecimentos, surge então à configuração de uma dimensão física rica em objetos e arranjos espaciais que proporcionam inúmeras explorações e construções conjuntas, facilita também a permanente exploração de situação pessoalmente significativa e coletivamente agradáveis, com base nos interesses a cerca do mundo.
A fase da Educação Infantil é o início da vida escolar de uma criança, e um mundo desconhecido em que ela irá desenvolver a parte cognitiva, motora, psicológica, social e cultural. Mas para que aconteça o processo de desenvolvimento do ensino-aprendizagem o indivíduo tem que explorar este ambiente, por isso é importante que, seja um espaço limpo, com cores vivas, com brinquedos atrativos, dentre outras.
O espaço, a estrutura física, os objetos disponíveis dentro da escola atuam como facilitadores da aprendizagem. Por isso a importância das salas de aula serem arejadas, com um espaço adequado para a quantidade de crianças, os brinquedos estarem ao alcance da criança para que consiga manuseá-los livremente. Este espaço precisa ser atrativo, com cores que atraem as crianças e estimule ao aprendizado. Sendo assim as trocas de saberes acontecerão livremente através das diversas linguagens sejam elas através da sua oralidade, do seu desenvolvimento corporal e gestual retratando a realidade de cada um.
A necessidade de o espaço escolar ser um ambiente de qualidade impulsiona a ter um olhar diferenciado, tendo a preocupação de adequar sua estrutura de acordo com as fases de desenvolvimento, de cada faixa etária. Por exemplo, nas salas de Educação Infantil os brinquedos devem estar em estantes adequadas respeitando a estatura da criança, para que elas possam manuseá-las voluntariamente, salas amplas para que elas consigam se movimentar, área livre com jardins para que a criança possa tocar e sentir a textura das plantas são fatores essenciais que contribuem para a aprendizagem do educando. Buscando compreender as contribuições do ambiente físico ao desenvolvimento e aprendizagem, devemos levar em consideração que: Segundo Lima (1995, p. 187).
Para qualquer ser vivo, o espaço é vital, não apenas para a sobrevivência, mas sobretudo para o seu desenvolvimento. Para o ser humano, o espaço, além de ser um elemento potencialmente mensurável, é o lugar de reconhecimento de si e dos outros, porque é no espaço que ele se movimenta, realiza atividades, estabelece relações sociais.

A criança precisa de estímulos tanto dos professores, como do espaço físico para se desenvolver-se em seu processo de aprendizagem. O desconhecido para alguns indivíduos desperta curiosidade, mas para outros faz sentir medo, e para criança da Educação Infantil o novo, no primeiro momento assusta, e ao chegar numa escola terá que passar por uma fase de adaptação ao ambiente e com as pessoas que as cercam. Por isto a importância do ambiente escolar não é só ter uma estrutura física adequada como também profissionais da educação envolvidos e comprometidos com o ato de educar. É, além disso, é um conjunto de competências que envolve tudo isso.

2.4.        A NECESSIDADE DE O EDUCADOR INCLUIR EM SUA ROTINA DIÁRIA A BRINCADEIRA NA EDUCAÇÃO INFANTIL.

É importante ressaltar que investir na qualificação dos profissionais da Educação Infantil para que estes possam atuar em sala de aula, é preciso aprofundar os conhecimentos sobre o brincar para que haja uma reflexão em sua prática educativa, estimulando a criança a utilizar as brincadeiras de modo construtivo, sem perder o foco.
É importante que o profissional da Educação Infantil ao utilizar as brincadeiras, tenha objetivo a alcançar e saibam escolher a brincadeira mais adequada ao momento educativo, pois enquanto a criança está brincando, incorpora valores, conceitos e conteúdos.
Nessa perspectiva, segundo o Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil (BRASIL, 1998, p. 30, v.01):

O professor é mediador entre as crianças e os objetos de conhecimento, organizando e propiciando espaços e situações de aprendizagens que articulem os recursos e capacidades afetivas, emocionais, sociais e cognitivas de cada criança aos seus conhecimentos prévios e aos conteúdos referentes aos diferentes campos de conhecimento humano. Na instituição de Educação Infantil o professor constitui-se, portanto, no parceiro mais experiente, por excelência, cuja função é propiciar e garantir um ambiente rico, prazeroso, saudável e não discriminatório de experiências educativas e sociais variadas.

Para que a criança se desenvolva e participe da construção do seu conhecimento, a brincadeira não deve ser explorada apenas como lazer, mas também como elemento bastante enriquecedor para desenvolver a aprendizagem, pois é um processo significativo na vida da criança, proporcionando novos saberes e novos conhecimentos. A criança que brinca está desenvolvendo-se num processo de construção e reconstrução de se mesma investigando na sua história pessoal sendo a maneira mais complexa da criança comunicar-se consigo mesma.
Consideramos a formação do educador flexível e de fundamental importância para o professor buscar a construção do conhecimento no que diz respeito tanto ao educador como ao aluno.
Os educadores necessitam encontrar caminhos que possibilitem a incorporação de conteúdos na brincadeira do educando da Educação Infantil. A brincadeira em sala de aula deve servir como orientação para postura comportamental, por exemplo. Brinca se ensinando valores e, após usa-se este momento mais tranquilo para explicar o conteúdo que estudaremos nesta aula e a relação disto com a aula anterior.
A brincadeira é de fundamental importância para o desenvolvimento da criança. Para que a brincadeira torne-se prazerosa despertando interesse. O educador terá que pesquisar brincadeiras de acordo com a faixa etária.
“É na brincadeira que a criança se comporta além do comportamento habitual de sua idade, além de seu comportamento diário”. Vygotsky (1992, p. 117).
De maneira geral, os professores capacitados não apenas ensina, mas também aprende.
Aulas lúdicas transmitem conteúdos, possibilitando que o aluno da Educação Infantil não está apenas brincando em sala, mas que está armazenando conhecimentos.
Acredita-se que só consegue ser um mestre atualizado aquele que se coloca na posição de aprendiz. Para isto, não existem modelos acabados e sim doação de postura, comportamentos e atitudes, que além de despertar competências que favorece o desenvolvimento de necessário do educando, não somente para que ele continue trabalhando nas próximas décadas, mas para que este educador forme alunos autônomos dentro e fora do campo profissional, e do processo ensino-aprendizagem.

2.6 O QUE DIZEM OS PRINCIPAIS TEÓRICOS EM RELAÇÃO AO BRINCAR

Para entendermos acerca da origem do lúdico, é imprescindível a análise ao mundo infantil, bem como as transformações das brincadeiras e jogos ao longo do tempo. É importante destacar acerca da criança e do lúdico nos diferentes contextos históricos, na sociedade Primitiva, na Antiguidade, no Período Medieval, no Renascimento à sociedade contemporânea. E o Lúdico passa a conquistar cada vez mais espaço na sala de aula desde a Idade  Antiga até os dias de hoje.
É importante destacar que Piaget, Vygotsky e Winnicott são os principais teóricos que abordam o brincar na Educação Infantil. Suas teorias são relevantes para a Educação Infantil, como a teoria sóciohistórica (Vygotsky), cognitiva (Piaget) e Psicanalítica (Winnicott).
Para Vygotsky (sóciohistórica) o aprendizado da criança começa antes de sua entrada na escola. Desta maneira, a escola organiza o aprendizado, que inicia no primeiro dia de vida - a obtenção do conhecimento se dá através das zonas de desenvolvimento: real e proximal. A Zona de desenvolvimento real: é a do conhecimento já adquirido, o que a pessoa traz consigo, ou seja, é a capacidade da criança de resolver um problema sem ajuda de uma pessoa mais velha. Zona de desenvolvimento proximal: define como a diferença entre o desenvolvimento atual da criança e o nível que atinge quando resolve problemas com auxílio, com orientação de pessoas mais capazes, que já tenham adquirido estes conhecimentos, ou seja, um adulto.
Vygotsky fala também do faz-de-conta, diz que as maiores obtenções das crianças são adquiridas através do brinquedo, que no futuro se tornarão níveis básicos na sua formação real e moral.
Vygotsky afirma que as habilidades humanas começam pelos três anos de idade através do uso do brinquedo, a criança idealiza nas atividades adultas de sua cultura e ensaia seus futuros papéis e valores brincando. Assim, o brinquedo antecede o desenvolvimento que só pode ser atingido por completo com ajuda de seus companheiros da mesma idade e mais velhos.
Para Piaget (cognitiva), o jogo é fundamental na vida da criança, pois a criança assimila melhor, se apropriando daquilo que percebe da realidade.  Em sua teoria a brincadeira não recebe uma conceituação específica, sendo entendida enquanto ação assimiladora e aparecendo como forma de expressão de conduta, que é adotada tanto de características simbólicas como espontâneas.
O autor toma a brincadeira dentro do conteúdo da inteligência enquanto processo assimilativo, a semelhança da aprendizagem, quando a criança brinca, ela compreende o mundo da sua maneira, não havendo compromisso com a realidade. A interação com o objeto  independe da natureza deste, mas sim da função que a criança lhe atribui (jogo simbólico). Inicialmente o jogo se apresenta de maneira solitária, evoluindo para o estágio da representação de papéis, como por exemplo, o brincar médico, de casinha, etc. O brinquedo é o ato de brincar, neste aspecto, constitui-se em vínculos importantes da construção do saber. Neste instante o indivíduo através da simbolização internaliza a sua realidade.
Winnicott (psicanalítica) observa que os bebês tendem a usar os punhos e os dedos para satisfazerem seus instintos, ou seja, as suas vontades. Depois de alguns meses passam a usar algum objeto especial para substituir este meio de estimulação e tem a capacidade de reconhecer este objeto. Também Conseguem a capacidade de criar, imaginar, inventar, produzir um objeto e estabelecer uma relação afetuosa com este objeto.
Para Winnicott o jogo e a brincadeira são atos livres e criativos que provém do sujeito e não da sociedade, através das regras estabelecidas, ou de uma organização. Ele  diz que o brincar tem um lugar e um tempo, acontecendo primeiro entre mãe e bebê, segundo as experiências de vida. Brincar para Winnicott facilita o crescimento e, portanto, a saúde, além de conduzir a interação grupal.
O brincar envolve o corpo devido à manipulação de objetos. A criatividade é primordial e é através dela que o indivíduo sente que a vida é digna de ser vivida.
Em todas as fases da vida, o mediador é fundamental para o sucesso no desenvolvimento do bebê, criança, adolescente, adulto ou velho. Tudo acontece com um mediador, com interação: o segurar, o manejar, a apresentação de objetos, a destruição do objeto, a sobrevivência à destruição. 
Quando essa interação é feita com confiança, se a tarefa da mãe é cumprida na sua integralidade o desenvolvimento emocional e mental do bebê e da criança é conseguido sem consequências negativas, ou seja, é positiva.
METODOLOGIA


O estágio foi realizado na escola Centro Municipal de Educação Infantil (CEMEI-II), Touros, RN. Através de questionários realizados juntamente com a observação, os dados coletados foram analisados para identificar a contribuição do brincar nesta instituição. Os questionários foram os caminhos metodológicos para a obtenção dos resultados deste trabalho juntamente com a observação neste ambiente escolar. Os sujeitos da pesquisa foram às professoras e os alunos do nível maternal e nível III da Educação Infantil.
 O presente artigo utilizou-se do método qualitativo onde foram coletadas informações por meio de questionários, pesquisas bibliográficas e observação para contemplar de forma sucinta, o tema abordado “a contribuição da brincadeira na Educação Infantil”, considerando que esta abordagem proporciona resultados significativos na Educação Infantil, no sentido de oportunizar uma visão mais ampla no cotidiano dos pequenos na vida escolar, além de produzir conhecimentos e contribuir para a transformação da realidade de cada criança em seu processo de aprendizagem.
Analisa-se através destes questionários as concepções das professoras da Educação Infantil sobre a contribuição do brincar no desenvolvimento e na construção do saber integral da criança, além da necessidade de saber o uso da brincadeira em sala de aula, no qual iremos analisar suas atitudes e procedimentos metodológicos.
Ainda será realizada uma averiguação em sala de aula, onde serão observadas as práticas das professoras da Educação Infantil para uma melhor compreensão da realidade do brincar no cotidiano escolar. Esta etapa faz parte da pesquisa qualitativa já que Minayo (2007, p. 26) nos mostra que “Essa fase combina instrumentos de observação, entrevistas, ou outras modalidades de comunicação e interlocução com os pesquisadores, levantamento de material documental e outros.”
Por fim faremos a análise dos dados obtidos através dos questionários e das  observações realizadas em sala de aula.  A respeito desta etapa de elaboração da pesquisa Minayo (2007, p. 26-27) ressalta que:

Diz respeito ao conjunto de procedimentos para valorizar, compreender, interpretar os dados empíricos, articulá-los com a teoria que fundamentou o projeto ou com outras leituras teóricas e interpretativas cuja necessidade foi dada pelo trabalho de campo.

A pesquisa qualitativa em relação interpretação de dados coletados no decorrer do estágio na Educação Infantil teve um papel muito importante em todo  este projeto, visto que a abordagem qualitativa prioriza o mundo dos significados. Assim, através dela foram obtidos elementos imprescindíveis para responder a alguns dos objetivos da pesquisa, que o brincar no contexto escolar da Educação Infantil constitui-se um desafio por ser ainda interpretado de maneira equivocada por alguns educadores, mas que deve ser encarado como uma realidade do processo de ensino aprendizagem das crianças da Educação Infantil.
ANÁLISE DE DADOS

Diante do material teórico pesquisado, que discute a contribuição do brincar na Educação Infantil, bem como das observações e questionários que foram realizados, percebe-se que a brincadeira traz vários benefícios, porém na instituição observada os educadores introduzem a brincadeira em sua rotina diária em alguns momentos com objetivos de acalmar as crianças. Em outros momentos percebe-se que os educadores conseguem relacionar o brincar em suas atividades diárias. Wajskop, (2007, p. 4) contribui dizendo o seguinte,

Os brinquedos constituem-se hoje em objetos privilegiados da educação das crianças, desde que inseridos numa proposta educativa que se baseia na atividade e na interação delas, tendo significado quando utilizados pelas crianças para brincar.

Nos níveis II e III, da escola Centro Municipal de Educação Infantil (CEMEI-II), Touros, RN. O projeto deste estágio nasceu a partir da necessidade de um trabalho focado no brincar na Educação Infantil, tivemos a oportunidade de observar nos alunos a sua interação com o brincar mediante o que foi proposto pelo educador em seu planejamento diário.
Durante as observações realizadas nesta instituição de ensino, foi visto que o momento da brincadeira era primordial para as crianças, pois as mesmas se socializavam, acontecendo assim um aprendizado, as brincadeiras aconteciam de acordo com o que era proposto pelas professoras. Em outro momento percebe-se que os conteúdos curriculares não incluíam as brincadeiras, aconteciam distintamente, ou seja, de forma isolada, dando prioridades aos conteúdos, sem que haja nenhuma interação com a brincadeira, sabemos que é grande relevância na vida escolar das crianças a contribuição da brincadeira na Educação Infantil.
Nos questionários aplicados nos níveis II e III, foi possível perceber que são utilizadas diversas brincadeiras pelas professoras em sala de aula como: quebra-cabeça, cantigas de rodas, pula corda, cabra cega, corrida do ovo, boliche, corrida do saco, amarelinha, brincadeira de roda, jogos de encaixe, competições e brincadeiras livres. As brincadeiras são utilizadas durante a rotina do dia a dia, relacionado às brincadeiras, onde a criança vivencia momentos lúdicos e adquire conhecimentos e aprendizados nessa faixa etária.
As educadoras ressaltam, que os brinquedos e as brincadeiras são de grande importância em sala de aula, pois são ricas em aprendizado, as crianças interagem e socializam uma com outra, favorecendo a autoestima da criança, auxiliando a superar progressivamente suas aquisições de forma criativa, desenvolvendo seus conhecimentos cognitivo, físico e social.
Elas afiram que os alunos demonstraram aprender melhor com as atividades que evolvam as brincadeiras, pois nela a criança está envolvida no que mais gosta de fazer, aprende brincando e vai fazendo suas próprias descobertas.
Uma das professoras sente dificuldades em incorporar a brincadeira aos conteúdos curriculares e sua rotina diária, visto que em seu planejamento requer dos educadores um conhecimento mais amplo e eficaz do lúdico. Na visão de outra professora, ela não sente dificuldades, pois sabe da grande importância e necessidade do ato do brincar em sala de aula, ela sempre procura incorporar em seu plano escolar, o ato de brincar.
O que mais atrapalha o brincar infantil hoje, no ponto de vista das professoras, é a falta de conhecimentos e principalmente o apoio dos pais, pois estes acreditam muita das vezes que o ato do brincar é apenas um passa tempo, ou a professora simplesmente está enrolando a aula.
É por meio das brincadeiras que as educadoras fazem a mediação necessária para que a criança desenvolva as suas capacidades e habilidades durante a brincadeira, desenvolvendo seu processo de ensino-aprendizagem. As brincadeiras livres são consideradas pelas professoras muito importante para o desenvolvimento cognitivo das crianças, ao ser observado, a professora juntamente com a escola pode atingir grande parte de seus objetivos.
Na opinião de uma das professoras o brincar contribui para a interiorização de determinados modelos de adultos, no âmbito de grupos sociais diversos. Essas significações atribuídas no brincar transformam-nas em um espaço singular de constituição infantil, além de trabalhar sentimentos, relações e reações no brincar em conjunto, já outra professora enfatiza que é um fato fundamental para o desenvolvimento da criança, que possibilita a aprendizagem de várias habilidades.
Em relação ao brincar no contexto escolar da Educação Infantil como um desafio, interpretado de maneira equivocada por alguns educadores, uma das professoras afirma que alguns educadores não usa o brincar como forma de aprendizado e sim de cumprir carga horária, enquanto a outra relata que em algumas escolas tem o espaço físico pequeno e o professor não se interessa para aproveitar o que a escola oferece e as aulas se resume em atividades xerografadas que muitas vezes torna-se menos cansativo para o professor.
Como professora da escola Centro Municipal de Educação Infantil (CEMEI-II), Touros, RN, observei na turma do maternal da referida escola a atuação da professora em sala agregando o brincar em sua prática docente e a participação dos alunos nas brincadeiras desenvolvidas pela professora. A mesma utilizava como ferramenta, cantiga de roda, objetivando a brincadeira livre. Como brincadeira dirigida usava jogos de encaixe, com o objetivo de organizar os momentos em sala,  enquanto a outra professora aplicava atividades xerografadas com os demais alunos, a professora auxiliar observava os alunos brincando com os jogos de encaixe. Visto que elas seguem uma rotina incluindo sempre o brincar.
Acredita-se que este artigo, contribuiu e muito na nossa formação, pois através do brincar a criança torna-se mais esperta, mais interessada e terá mais facilidade de aprender, tudo isso de forma livre ou dirigida.


CONCLUSÃO


No decorrer deste artigo, percebe-se a dificuldade de alguns profissionais em incorporar os conteúdos curriculares propostos na Educação Infantil, portanto vale salientar que requer do docente grande responsabilidade e conhecimento para fazer a integração dos conteúdos curriculares com o brincar para alcançar o desenvolvimento na aprendizagem das crianças. Comprovou-se que alguns educadores envolvem sem problema nenhum a brincadeira com os conteúdos curriculares, concluímos que a brincadeira acontece de maneira livre ou dirigida.
É preciso que o educador entenda que seu papel é importante como motivador deste processo educacional, pois a brincadeira traz um aprendizado, sendo ela uma atividade dirigida ou livre, para que haja um bom aprendizado na vida das crianças.
Por fim, resta dizer que a incorporação das brincadeiras nos conteúdos curriculares permitem novas maneiras da criança se desenvolver, associando a fatores como: capacitação dos professionais envolvidos e a infraestrutura, pode-se obter uma educação de qualidade, capaz de ir ao encontro dos interesses essenciais à criança, pois as brincadeiras fazem parte do processo de aprendizagem das crianças na Educação Infantil.


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